Caminhoneiros de todo o país prometeram cruzar os braços a partir da zero hora de hoje por tempo indeterminado. A paralisação foi agendada para o Dia de São Cristóvão, protetor dos motoristas. A categoria quer que o governo federal revise a carga tributária, avalie o cartão frete e a imposição de carga horária nas estradas. Outra reivindicação é referente ao valor do frete e o excesso de peso entre eixos. Estima-se que cerca de 50% a 60% da frota de caminhões deixarão de circular em todo o país.

Com a programação da greve, o coordenador geral do Estado do Paraná da Parada Nacional dos Caminhoneiros, Neori Tigrão, acredita que em torno de 25% a 30% da frota de caminhões já deixaram de circular pelas rodovias. “Aconselhamos que os caminhoneiros fiquem essa semana com suas famílias e evitem ficar parados nas estradas”, diz.
Neori Tigrão explica que a categoria pede a suspensão da Lei nº 12619/12, que impõe carga horária incompatível com a atividade e o valor do frete e também define horários máximos de direção, obriga as paradas regulamentares para descanso, sem disponibilizar pontos de parada seguros e adequados.

Leia a matéria na integra no JM impresso.